quinta-feira, 29 de julho de 2010

ELA É O PRÓPRIO METEORO DA PAIXÃO!

Tá bom.... Já disse que Marina é toda trabalhada na musicalidade.É dela.Ou é genética, sei lá.

Fato, é que estava ela lá no trono, onde ninguém pode entrar nesse momento de profunda concentração, mas eis que passo pelo corredor e escuto um som balbuciado em melodia afinadinha: "te dei o sol, te dei o mar pra ganhar seu coração.....meteoro de paixão".

Hum..... pensei: já escutei essa música em algum lugar.....Mas, aonde ela aprendeu? não escutamos esse tipo de música aqui. Já sei, foi pra casa dos meus pais, e o meu pai deve ter ensinado....Fiquei lá tentando saber de onde veio aquela letrinha toda bonitinha.

Quando ela saiu do trono, que foi quando consegui ter acesso a ela, perguntei: filha, quem te ensinou essa música?
Ninguém, mãe, eu aprendi sozinha.
Hum...... você escutou aonde?
Lá na escola.Você não viu? Os meninos grandes dançaram na festa da escola com essa música.
É filha, não vi.
Mas, você aprendeu na festa?
Não mãe, eu ouvia na escola, quando os meninos grandes ensaiavam antes da festa.

A-há! Tudo explicado.Criança aprende fácil mesmo e ela já é toda musical, então tá.
Tentei váaaaaaarias vezes baixar o video que eu fiz dela cantando assistindo o vídeo da müsica "meteoro"pelo you tube, mas dá erro, toda vez.
Uma pena.
:(

domingo, 18 de julho de 2010

NOSTALGIA DE SER MÃE OU DE SER FILHA?


Hoje eu tô num momento nostalgia mãe.Ou seria filha???

Hoje teve chá de bebê da amiga Ret, que cresceu depressinha e já carrega a Laurinha no ventre, e teve também o post da amiga Erika, que postou foto do filhão bem grandão, que eu embalei pra dormir muitas vezes quando era bebê.

Pronto, foi o suficiente, pra relembrar meus momentos iniciais de mãe de Marina, leia-se, mãe de primeira viagem.E pra completar e começar a escrever este post, li um texto que a amiga Beta mandou, da Lia Luft, "A canção de qualquer mãe", do dia 12 de maio de 2010, da revista veja.Que me fez chorar copiosamente, porque ela consegue dizer num texto, tudo aquilo que é ser mãe.

O texto me fez remeter ao nascimento de Marina, onde eu gritei MANHÊEEEE como há muito tempo não gritava.Eu só ficava tranquila, quando ela estava por perto para me "salvar" nos primeiros meses de vida da Marina.
Salvar de quê? ou de quem? Acho que salvar de mim mesma.Pois quando a Marina nasceu eu deixei de ser a filha pra me tornar A MÃE, e vi que não tava nem um pouco preparada pra encarar aquela jornada sozinha.Minha auto-suficiência, malandragem-gata, foi pro espaço rapidinho, rapidinho.
E aí o "MANHÊ vem pra cá", foi a salvação, muitas e muitas vezes.Meio comédia da vida privada, mas verdade o que vou dizer: No dia em que me tornei mãe, fui mais filha da minha mãe do que em qualquer outra ocasião.Quase um bebê.Precisei do colo dela de verdade.

E mãe, me desculpem o termo, mas mãe é foda mesmo, né? Ela consegue só na presença, sem nem precisar falar, ser a melhor mãe do mundo.É quase que uma telepatia.Ela dá conta da sua aflição, do que você deseja, só de olhar pra você.E basta um manhêeee, para ela estar na sua frente em praticamente segundos, morando você longe ou perto.E o mais delicioso de constatar é que sua mãe te ajuda com o maior prazer do mundo nos momentos que você grita o tal "manhêeee!!!!"

Aos poucos, muito com a sabedoria dela, de mãe, que de novo, quase que telepaticamente, vai passando pra você, e com a experiência que você mesma vai construindo enquanto mãe, e com todo amor incondicional que as mães sentem pelos filhos, eu fui aprendendo a andar sozinha.Fui aprendendo a ser mãe aos poucos.Na verdade, eu acho que você vai aos poucos saindo do estado de êxtase maternal, do susto de mãe de 1a viagem, e aprende a lidar com o tamanhão de amor que te invade e vai a cada dia, administrando o tamanhão de trabalho físico e psíquico que um bebê traz de novidade a sua vida.
Aos poucos, você toma as rédeas da função de mãe, quase que como uma mágica, e quando você olha, já tá lá, toda auto-suficiente, toda gata-malandra, dando conta da cria.

Na época, achei que não fosse ser capaz de dar conta de tudo sozinha, achei que ía fraquejar, aí é que vem seus super poderes, que você só adquire quando vira mamãe.

E ler um texto rico de ternura como o da Lia Luft, só me faz agradecer a minha mãe por ser tão grandiosamente minha mãe.E também por ser, desculpe a modéstia, uma "senhora mãe"da Marininha, que aprendi com a maior das escolas que tive, que foi ser educada e amada por pais maravilhosos, como os meus.

Termino esse post, fazendo das palavras de Lia, as minhas:
"Filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter."

Para aqueles que quiserem ler o texto completo da Lia(vale muito a pena), segue o link:
"A canção de qualquer mãe"

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ONTEM FOI DIA DE PAZ

Ontem foi dia de Frei.Já havia me preparado desde o inicio da semana, que 4a feira estaria lá para receber luz.
Na noite anterior, sinto meu corpo pesado.Tomo um desses remédios indicados para resfriado, pois os sintomas indicavam que ele estava chegando.Dormi.
Na 4a feira, as 5h da manhã, acordei porque parecia que a casa tinha caído em cima do meu corpo de tanta dor.Vira pra lá, vira pra cá e nada da dor deixar eu voltar a dormir.
Levantei aos trancos e barrancos, mas mãe não tem essa de ficar doente e ficar na cama.Tem que levantar e dar conta da rotina dos filhos.Fiz com um esforço imenso,mas fiz.
Não consegui chegar ao trabalho.Voltei pra casa, enfiei um dorflex goela abaixo e deitei.
A cama, por incrível que pareça não estava o melhor lugar do mundo.Doía tudo,mesmo com cama macia eu não conseguia me sentir bem.
A tarde foi passando, eu já tinha combinado de deixar Marina na casa da tia para poder ir ao Frei Luiz.Um só pensamento me movia.Minha intuição estava totalmente focada no encontro de 4a, no frei e não embaixo das cobertas.
E assim foi.Fui de novo, aos trancos e barrancos.Peguei nossas senhas, enquanto Xandre ficava na fila, uma pessoa falou para que eu sentasse num lugar coberto para não pegar o sereno que fazia naquela noite.Um frio, que parecia região serrana.Fiquei lá quase uma hora, em silêncio, ouvindo Ave Maria e oração de São Francisco.Só de estar ali, em silêncio, com toda aquela paz já me sentia renovando.Chorei bastante também quando as músicas começaram a tocar.Uma sensação estranha de falta de energia até aquele momento, sabe?
Chegou minha hora de entrar.Toda vez que tomei passe ali no frei, nunca ouvi perguntas nem nunca tive uma conversa com um espírito.Dessa vez, foi diferente.Antes que ele começasse o trabalho dele, me fez várias perguntas.E ele me deixou uma mensagem.
A paz que eu quero tá dentro de mim.E por quê, dessa vez eu estava precisando buscar paz através de outras pessoas?Porquê eu deixei de usar minha fé a meu favor?Por quê tenho cuidado tanto dos outros e me colocado em segundo plano?
Ele tem toda razão.Cuido tanto dos que amo, que sequer consigo curar uma garganta nervosa ou algo assim, como disse uma amiga, certa vez.
Saí de lá, como sempre, de alma lavada, com uma paz invasora.Aquela que eu fui lá procurar, já que dentro de mim estava difícil encontrar sozinha.
Não que eu tenha saído de lá curada de uma gripe cruel ou de uma garganta nervosa,mas se a cabeça não embarcar na somatizacão, já é o caminho para uma cura mais rápida ou de um sofrimento menos chato.O corpo fala, mais alto do que sua própria voz, muitas vezes.Ele fala pra você dar ouvidos ao seu próprio eu.
Hoje, continuo com a tal dor pelo corpo.Um mal estar danado, mas não desanimei.
Deixo emanar a paz que sempre existiu aqui,mas que anda brincando de esconde-esconde comigo.
E se você também quer paz, procure primeiro dentro de você.Ela está lá.Falta você deixá-la aparecer.

Obrigada aos espíritos de luz que me ajudaram nessa busca!
: )