domingo, 18 de julho de 2010

NOSTALGIA DE SER MÃE OU DE SER FILHA?


Hoje eu tô num momento nostalgia mãe.Ou seria filha???

Hoje teve chá de bebê da amiga Ret, que cresceu depressinha e já carrega a Laurinha no ventre, e teve também o post da amiga Erika, que postou foto do filhão bem grandão, que eu embalei pra dormir muitas vezes quando era bebê.

Pronto, foi o suficiente, pra relembrar meus momentos iniciais de mãe de Marina, leia-se, mãe de primeira viagem.E pra completar e começar a escrever este post, li um texto que a amiga Beta mandou, da Lia Luft, "A canção de qualquer mãe", do dia 12 de maio de 2010, da revista veja.Que me fez chorar copiosamente, porque ela consegue dizer num texto, tudo aquilo que é ser mãe.

O texto me fez remeter ao nascimento de Marina, onde eu gritei MANHÊEEEE como há muito tempo não gritava.Eu só ficava tranquila, quando ela estava por perto para me "salvar" nos primeiros meses de vida da Marina.
Salvar de quê? ou de quem? Acho que salvar de mim mesma.Pois quando a Marina nasceu eu deixei de ser a filha pra me tornar A MÃE, e vi que não tava nem um pouco preparada pra encarar aquela jornada sozinha.Minha auto-suficiência, malandragem-gata, foi pro espaço rapidinho, rapidinho.
E aí o "MANHÊ vem pra cá", foi a salvação, muitas e muitas vezes.Meio comédia da vida privada, mas verdade o que vou dizer: No dia em que me tornei mãe, fui mais filha da minha mãe do que em qualquer outra ocasião.Quase um bebê.Precisei do colo dela de verdade.

E mãe, me desculpem o termo, mas mãe é foda mesmo, né? Ela consegue só na presença, sem nem precisar falar, ser a melhor mãe do mundo.É quase que uma telepatia.Ela dá conta da sua aflição, do que você deseja, só de olhar pra você.E basta um manhêeee, para ela estar na sua frente em praticamente segundos, morando você longe ou perto.E o mais delicioso de constatar é que sua mãe te ajuda com o maior prazer do mundo nos momentos que você grita o tal "manhêeee!!!!"

Aos poucos, muito com a sabedoria dela, de mãe, que de novo, quase que telepaticamente, vai passando pra você, e com a experiência que você mesma vai construindo enquanto mãe, e com todo amor incondicional que as mães sentem pelos filhos, eu fui aprendendo a andar sozinha.Fui aprendendo a ser mãe aos poucos.Na verdade, eu acho que você vai aos poucos saindo do estado de êxtase maternal, do susto de mãe de 1a viagem, e aprende a lidar com o tamanhão de amor que te invade e vai a cada dia, administrando o tamanhão de trabalho físico e psíquico que um bebê traz de novidade a sua vida.
Aos poucos, você toma as rédeas da função de mãe, quase que como uma mágica, e quando você olha, já tá lá, toda auto-suficiente, toda gata-malandra, dando conta da cria.

Na época, achei que não fosse ser capaz de dar conta de tudo sozinha, achei que ía fraquejar, aí é que vem seus super poderes, que você só adquire quando vira mamãe.

E ler um texto rico de ternura como o da Lia Luft, só me faz agradecer a minha mãe por ser tão grandiosamente minha mãe.E também por ser, desculpe a modéstia, uma "senhora mãe"da Marininha, que aprendi com a maior das escolas que tive, que foi ser educada e amada por pais maravilhosos, como os meus.

Termino esse post, fazendo das palavras de Lia, as minhas:
"Filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter."

Para aqueles que quiserem ler o texto completo da Lia(vale muito a pena), segue o link:
"A canção de qualquer mãe"

4 comentários:

  1. Lindo amiga!!! mãe é mãe mesmo... e a gente só se dá conta quando precisa num momento de desespero... e você é realmente uma senhora mãe e fico feliz e orgulhosa disso!!! Na próximo tudo será mais fácil... Te amo!!!

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  2. Adorei teu blog, ja estamos (eu e a Giovanna)te seguindo!!Bjux

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  3. Amiga estamos juntas nessa nostalgia....Em alguns momentos olho para o Lucas e parece que foi ontem e me esforço para não perder um segundo sequer da sua transformação...diga-se de passagem: MEGA TRANSFORMAÇÃO...kkk mas também olho para o outro lado e vejo aquele rosto de histórias que é a minha mãe...tô tão careta pra essas coisas..kkk ás vezes me pego meio que chorosa e sentindo falta da D.Jandira...também quero passar esses quase-todos os momentos com minha mãe querida... A gente aprende tanto com essa história de mãe-filha...a gente aprende e ensina tanta coisa... Todas as mães escondem um segredo: o amor incondicional...Ai meu Deus! Amiga vou parar por aqui..daki a pouco isso vira um post kkkk É isso...amor de mãe, amor de filha, amor simplesmente eterno...amor infinito.

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  4. Estou correndo agorinha para ler o texto!
    Encontrei vc no blog do Cinematerna e gostaria de te convidar para conhecer meu trabalho no meu cantinho!
    Ficarei muito feliz com sua visitinha!
    Bjinhos,
    Vanessa Datrino
    www.datrinodesign.blogspot.com

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